Sem soberba, Fla encara o Mundial com competitividade
Boto fala sobre preparação para o torneio, possíveis saídas e reforços que devem chegar na próxima janela
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Ao longo do ano, a diretoria do Flamengo sempre deixou claro que, apesar do elenco qualificado e do alto investimento, a prioridade seria o Brasileirão e a Libertadores, e não o Mundial de Clubes, devido à diferença entre o futebol brasileiro e europeu.
Ainda assim, o rubro-negro entrará forte na competição, que começa sábado, nos EUA, como afirmou o diretor de futebol José Boto.
Antes da estreia contra o Espérance-TUN, o clube também precisou lidar com a iminente saída de Gerson para o Zenit-RUS. Boto negou negociações em curso, mas afirmou que qualquer clube interessado deve pagar a multa rescisória.
Em entrevista, Boto reforçou que o Flamengo vai para competir de forma realista no Mundial, ciente da força das equipes europeias: “Não podemos ser soberbos e achar que temos obrigação de ganhar. Vamos jogar de igual para igual, tentar ar da fase de grupos e ver o que acontece depois”.
Ele também garantiu que o elenco não será poupado e que o tempo de preparação foi suficiente.Sobre o desempenho no primeiro semestre, Boto destacou a liderança no Brasileirão e a classificação nas Copas como pontos positivos.
itiu que o número de lesões, especialmente em posições semelhantes, dificultou o planejamento, mas ressaltou que o elenco segue competitivo e sempre há espaço para melhorias.
A meta agora é buscar um meia para dar descanso ao Arrascaeta e um ponta com características diferentes.
A respeito do perfil das novas contratações, o diretor explicou que não há exigência de grandes nomes, mas sim de atletas com nível técnico e físico compatíveis com o que o Flamengo precisa.
“Não precisa ser nome de peso, tem que ser nível 10 do Flamengo”, disse, ressaltando a importância de atletas que se adaptem a espaços reduzidos e que possam atuar com intensidade.
Boto também comentou as contratações já realizadas. Segundo ele, Juninho e Danilo têm cumprido bem suas funções e ajudado o time a manter o nível de desempenho.
O foco atual é buscar jogadores jovens e com boa capacidade física, mesmo que ainda estejam se adaptando ao futebol brasileiro. Ele citou o exemplo de Alexsandro, que não vingou no Flamengo, mas chegou à seleção brasileira posteriormente, destacando a necessidade de paciência no desenvolvimento de atletas.
Sobre a folha salarial, Boto afirmou que ela está adequada para um clube que disputa todos os títulos. Reconheceu que casos como o de Alcaraz, que não teve sequência, dificultam empréstimos, mas ressaltou que isso acontece em qualquer grande clube. A venda de Alcaraz para o Everton já estava acertada desde sua saída. O Flamengo segue monitorando o mercado para ajustar o elenco e manter a competitividade.
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